PARECER preparado por SONIA HESS e RUBENS NODARI sobre o GLIFOSATO ( Roundup ) Leiam atentamente e vejam as fotos!!!
PARECER TÉCNICO N. 01/2015 FLORIANÓPOLIS, 23/05/2015 1. DADOS DOS
PARECERISTAS:
A Parecerista SONIA CORINA HESS é
graduada em Engenharia Química pela Universidade Federal de Santa Catarina –
UFSC (1985. CREA/MS n. 8578/D), com Mestrado (1989) e Doutorado (1995) em
Química pela mesma Universidade e Pós-Doutorados em Química pelo Instituto de
Química da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (1996- 1997), pela
Universitá Cattolica del Sacro Cuore (1997, Roma, Itália) e pela UFSC
(2009-2010, Florianópolis). Atualmente, é professora do Campus da UFSC de
Curitibanos onde ministra aulas nos cursos de Engenharia Florestal e Agronomia.
Possui diversas obras e artigos científicos publicados no Brasil e no Exterior,
nas áreas de Química e Meio Ambiente, exercendo consultoria técnica nas áreas
de Saúde e Meio Ambiente para os Ministérios Públicos Federal, Estadual, e do
Trabalho de Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina. O parecerista RUBENS ONOFRE
NODARI possui graduação em Agronomia pela Universidade de Passo Fundo (1977),
mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (1980) e doutorado em Genética- University Of California at Davis (1992).
Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina -
UFSC. Para o curso de Agronomia leciona disciplinas na área de melhoramento de
plantas e biotecnologia. Na Pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais
ministra disciplinas relacionadas com caracterização da diversidade e
conservação genética e genética de populações. Desde os anos 1990 vem atuando
na área de biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados - OGMs. A
partir de 2008, com base no Memorando de Entendimento entre a UFSC e o Gen k,
vem desenvolvendo e orientando estudos na área de biorriscos diretos e indiretos
decorrentes da introdução de OGMs no ambiente. Foi Gerente de Recursos
Genéticos Vegetais do Ministério do Meio Ambiente no período de 2003 a 2008. É
professor orientador e atualmente Coordenador do Programa de Pós-graduação em
Recursos Genéticos Vegetais da Universidade Federal de Santa Catarina.
2. DO OBJETO: Análise técnica
acerca dos riscos associados ao glifosato, agrotóxico com uso autorizado no
Brasil.
3. DO INTERESSADO: Ministério
Público Federal
DO PARECER
a) DA INTRODUÇÃO
Em 1969, a empresa Monsanto obteve a patente
(US3455675) do glifosato como herbicida, sendo este o princípio ativo do
produto comercial Roundup. É um herbicida que mata qualquer tipo de planta,
exceto os vegetais transgênicos, denominados RR (Roundup Ready), que foram
desenvolvidos para serem resistentes a doses comerciais do referido produto.
Desde 2005, o glifosato também é usado como agente dessecante em plantas não
transgênicas (CARLISLE; TREVORS, 1988; FUNKE et al, 2006; JAWORSKI, 1972). Uma
prática comum atualmente é a dessecação das plantações pela aplicação de
agrotóxicos à base de glifosato, pouco antes da colheita, o que tem resultado
em aumento da presença de resíduos deste em fontes de alimentos não
transgênicos, tais como trigo e cana-de-açúcar, entre outros. Também na criação
de bois, porcos, ovelhas e frangos, os animais são alimentados com grãos
geneticamente modificados, contaminados por glifosato. Consequentemente,
produtos animais tais como ovos, leite, manteiga e queijo também estão
contaminados (SAMSEL; SNEFF, 2015).
No Brasil, o glifosato e derivados são
classificados na classe toxicológica IV (pouco tóxico) e têm uso autorizado nas
culturas de algodão, ameixa, arroz, banana, cacau, café, cana-de-açúcar,
citros, coco, feijão, fumo, maçã, mamão, milho, nectarina, pastagem, pêra,
pêssego, seringueira, soja, trigo e uva. Também são permitidos em jardinagem
amadora (ANVISA, 2015). Em 2008, o Brasil se tornou o maior mercado mundial de
agrotóxicos e, quatro anos depois, no país foram vendidos 19% destes produtos
comercializados no mundo. Entre 2010 e 2012, o glifosato foi o princípio ativo
mais vendido no país, representando 29% do total das vendas. Em 2012 foram
comercializadas, pelo menos, 187.777,18 toneladas deste produto e seus sais,
com um aumento de 40 % em relação a 2010, sendo tal quantidade equivalente a
920 gramas por habitante (IBAMA, 2015). Observa-se que, além do uso agrícola,
também em áreas urbanas, este herbicida é freqüentemente utilizado para a
eliminação de ervas em calçadas, meio fio, ruas e nos jardins e pátios de
residências. Em trabalho publicado em 2014, ao investigarem a composição
química de grãos de soja produzidos em Iowa, Estados Unidos, pesquisadores
relataram que os grãos de soja geneticamente modificada Roundup Ready
acumulavam glifosato, o que não foi observado em grãos do vegetal não-transgênico.
Além disso, foram encontradas diferenças substanciais na composição química dos
grãos investigados, como nos teores de proteínas, minerais e açúcares,
evidenciando-se que a soja transgênica, comparativamente àquela produzida em
sistemas orgânico ou convencional, não tem o mesmo perfil químico e nutricional
que a soja não transgênica. Não são, portanto, alimentos equivalentes (BOHN et
al, 2014).
b) DOS EFEITOS NA SAÚDE HUMANA E
EM MAMÍFEROS
O glifosato age como herbicida ao
inibir a enzima EPSPS, bloqueando a biossíntese dos aminoácidos aromáticos
triptofano, fenilalanina e tirosina. Estes aminoácidos fazem parte da estrutura
de enzimas e proteínas essenciais à sobrevivência do vegetal, por isso, a
interrupção da sua síntese repercute na morte da planta (CARLISLE; TREVORS,
1988; FUNKE et al, 2006; JAWORSKI, 1972). Estudos demonstraram que o glifosato,
ao bloquear este e outros processos metabólicos das bactérias do trato
intestinal, leva ao desenvolvimento de doenças devido à interrupção da síntese
de substâncias que estas bactérias fornecem ao hospedeiro (humanos e outros),
incluindo: aminoácidos (triptofano, fenilalanina, tirosina, metionina e
glicina); serotonina (neurotransmissor); melatonina (hormônio, regulação
endócrina e reprodução); melanina (pigmento e proteção contra a radiação
solar); epinefrina (sinônimo de adrenalina, hormônio e neurotransmissor);
dopamina (neurotransmissor envolvido no controle aprendizado, humor, emoções,
memória, entre outros); hormônio da tireóide (controle do metabolismo e de
muitos sistemas no corpo humano); folato (vitamina necessária para a síntese de
proteínas, incluindo a hemoglobina); coenzima Q10 (participa da produção de
ATP, molécula que armazena energia para consumo imediato nas células); vitamina
K (atua no processo de coagulação sanguínea); e vitamina E (proteção do organismo
contra agentes oxidantes) (SAMSEL; SNEFF, 2015). Samsel e Sneff (2013a, 2013b,
2015) publicaram artigos científicos nos quais inferem que, devido ao seu modo
de ação e à sua crescente disseminação nos alimentos e no ambiente, o glifosato
tem sido responsável pelo desencadeamento de doenças graves cada vez mais
comuns na população, incluindo: desordens gastrointestinais, obesidade,
diabetes, doenças cardíacas, depressão, autismo, infertilidade, câncer, mal de
Alzheimer e mal de Parkinson; doença celíaca e intolerância a glúten. Mesnage e colaboradores (2014) revelaram que
as formulações comerciais contendo glifosato são até 1.000 vezes mais tóxicas
do que o princípio ativo isolado, revelando haver efeitos sinérgicos entre os
componentes de herbicidas a base de glifosato. Em estudo publicado em 2014,
pesquisadores inferiram que o aumento da incidência de problemas renais
crônicos em uma região agrícola do Sri Lanka está associado à contaminação
ambiental por glifosato, que repercute em acúmulo de sais nos rins das pessoas
expostas (JAYASUMANA et al., 2014). Pesquisadores franceses relataram, em 2007,
que o Roundup causou danos às células embrionárias e da placenta de seres
humanos e de eqüinos (BENACHOUR et al, 2007) e, em outro estudo divulgado em
2009, foi descrito que quatro formulações comerciais de glifosato (Roundup), em
concentrações na ordem de partes por milhão (ppm), causaram apoptose (morte
programada) e necrose de células humanas placentárias, umbilicais e
embrionárias (BENACHOUR; SÉRALINI, 2009). Autores descreveram, em 2009, que o
glifosato apresenta efeito de desregulador endócrino em células hepáticas
humanas (GASNIER et al., 2009), e em trabalho divulgado em 2012, foi relatado
que o Roundup, em concentrações da ordem de partes por milhão (ppm), induziu à
necrose e à morte programada (apoptose) de células de testículos de ratos,
entre outros efeitos indicativos de interferência hormonal naqueles mamíferos
(CLAIR et al., 2012). Coelhos brancos machos tratados com soluções de glifosato
apresentaram: diminuição do peso corporal, da libido, do volume das ejaculações,
da concentração de esperma, e aumento da quantidade de espermatozóides anormais
ou mortos (YOUSEF et al, 1995). Em 2013 foi divulgado um estudo que demonstrou
que o glifosato, na concentração de partes por trilhão (ppt), induz à
proliferação de células humanas de câncer de mama (THONGPRAKAISANG et al.,
2013). Séralini e colaboradores (2014) divulgaram os resultados de um estudo de
longa duração ralizado com ratos, durante todo o seu tempo de vida. Os animais
tratados com água contendo o herbicida Roundup (0,1 partes por bilhão) ou com
milho transgênico tolerante a Roundup, apresentaram cerca de 70 diferenças
estatísticas significativas relativas aos parâmetros: hematológicos
(hematócrito, plaquetas, neutrófilos, linfócitos, monócitos, volume corpuscular
médio, concentração corpuscular média de hemoglobina), químicos clínicos
(albumina, nitrogênio ureico do sangue, creatinina, fósforo, sódio, cloreto,
fosfatase alcalina, cálcio, potássio), químicos urinários (creatinina, fósforo,
potássio, clearence da creatinina, pH, cálcio), peso dos órgãos (coração,
cérebro, fígado), peso corporal e modificação de peso, e consumo alimentar dos
animais. Decorrentes destas alterações, aumentou o risco de desenvolvimento de
câncer de mama nas fêmeas, câncer e danos ao sistema gastrointestinal, rins e
fígado, principalmente dos machos, além de tempo menor de vida para os animais
de ambos os sexos (Figura 1). Os tumores só começaram a ficar aparentes quatro
meses após o início dos tratamentos.
Fonte: http://hwcdn.net/a6a4d4s9/cds/2012/09/i/general/gmo_study_shows_rat_cancer_scientist_defends.jpg?dopvhost=static.infowars.com&xhw-redirect=dop005.sp3.hwcdn.net
Em experimentos de longa duração,
animais tratados com milho transgênico ou com água contendo Roundup tiveram
morte precoce e desenvolveram tumores, além de outros efeitos
c) DOS EFEITOS NOS
MICROORGANISMOS E EM ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
Formulações comerciais do glifosato (a menos
de 1 ppm) apresentaram atividade antibiótica intensa frente a bactérias
benéficas presentes no trato digestivo de animais, ao mesmo tempo em que
bactérias patogênicas, incluindo Salmonella typhimurium e Clostridium
botulinum, foram altamente resistentes ao herbicida. Os autores ressaltaram que
uma redução da quantidade de bactérias benéficas no trato gastrointestinal,
decorrente da ingestão do glifosato, poderia causar distúrbios na saúde do
hospedeiro (SHEHATA et al., 2013). Em ecossistemas aquáticos, estudos
publicados em 2005 demonstraram que uma formulação comercial de glifosato
(Roundup), a uma concentração de 3,8 mg/L foi capaz de eliminar completamente
duas espécies de girinos e quase exterminar uma terceira espécie, resultando em
um declínio de 70% na diversidade de girinos do experimento (RELYEA, 2005).
Outro estudo, divulgado em 2010, concluiu que herbicidas à base de glifosato
causam malformações na rã Xenopus laevis (PAGANELLI et al., 2010). Segundo
autores, os resultados inferem que a disseminação do glifosato no ambiente pode
ser uma explicação para o desaparecimento de sapos observado em diversos locais
do mundo (SAMSEL; SNEFF, 2013a). Foram publicados trabalhos descrevendo que 500
microgramas do herbicida Roundup causaram efeitos genotóxicos ao serem
aplicados em ovos do jacaré-de-papo-amarelo, Caiman latirostris (POLETTA et
al., 2009). E, na concentração de 10 ppm, o Roundup causou efeitos genotóxicos
no peixe neotropical Prochilodus lineatus (CAVALCANTE et al., 2008). Annett e
colaboradores (2014) também constataram efeitos de formulações de glifosato em
seres aquáticos (peixes, sapos, crustáceos), que incluíram: inibição da
acetilcolinesterase (enzima que controla os impulsos nervosos); genotoxicidade;
mudanças histopatológicas; problemas no desenvolvimento sexual e maior
proporção de hermafroditas; alterações no comportamento; alterações
bioquímicas; entre outros. Em um estudo in vivo, machos do pato selvagem Anas
platyrhynchos tratados com soluções aquosas de Roundup (5 e 100 mg/kg),
apresentaram distúrbios no sistema reprodutivo (OLIVEIRA et al., 2007). Em
estudo ambiental realizado na Argentina, o glifosato foi identificado e aferido
em águas lixiviadas de plantações de soja em concentrações entre 0.10 e 0,7
mg/L (0,10 e 0,7 ppm), enquanto que em sedimentos e em solos, os valores
variaram entre 0,5 e 5,0 mg/kg (0,5 e 5,0 ppm) (PERUZZO et al., 2008). Sanchis
e colaboradores (2012), ao analisarem 140 amostras de água subterrânea
coletadas na Catalunia, Espanha, detectaram a presença de glifosato em 41% das
amostras. Annett e colaboradores (2014), reuniram informações descritas em
estudos ambientais, nos quais glifosato e AMPA (seu derivado) foram detectados
na água superficial de diversos locais dos Estados Unidos, Canadá e França, em
concentrações que variaram da ordem de partes por bilhão (microgramas por
litro) a partes por milhão (miligramas por litro). Nos Estados Unidos, a água
coletada na entrada e na saída de estações de tratamento de esgoto de 10
cidades revelou a presença de glifosato em 17,5% das amostras e de seu
derivado, AMPA, em 67,5% das amostras. O estudo demonstra que a contaminação de
recursos hídricos por glifosato, também ocorre em áreas urbanas (KOLPIN et al.,
2006). Ainda nos Estados Unidos, estudo 7 Prof. Dr. Rubens Onofre Nodari Centro
de Ciências Agrárias, Departamento de Fitotecnia – UFSC, Campus Universitário
Trindade 88040-900 - Florianopolis, SC - Brasil - Caixa-postal: 476 FONE: (48)
3721 5332; Email: rubens.nodari@ufsc.br Profª Drª. Sonia Corina Hess Campus
Universitário de Curitibanos - UFSC - Caixa Postal 101 - CEP 89.520-000 –
Curitibanos-SC FONES: (49) 9913 2522 , (48) 3721 7167 - Email:
sonia.hess@ufsc.br, soniahess@gmail.com revelou que 75% das amostras de ar e de
chuva coletados na região agrícola do delta do Mississipi estavam contaminadas
por glifosato e por AMPA (MAJEWSKI et al., 2014). No Brasil, a portaria número
2.914 de 2011, do Ministério da Saúde, estabeleceu em 500 microgramas por litro
(0,5 ppm) a concentração máxima de glifosato permitida na água potável.
Entretanto, os dados da literatura apresentados no presente artigo demonstram
que, nesta concentração, o glifosato apresenta efeitos tóxicos aos seres
humanos. Por outro lado, os efeitos teratogênicos, genotóxicos e de
desregulador endócrino descritos na literatura e citados no presente parecer
justificam o banimento do uso do glifosato e derivados no Brasil, com base na a
lei número 7.802 de 1989, que estabelece, no Artigo 3º: § 6º Fica proibido o registro
de agrotóxicos, seus componentes e afins: [...] c) que revelem características
teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênicas, de acordo com os resultados
atualizados de experiências da comunidade científica; d) que provoquem
distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor, de acordo com procedimentos
e experiências atualizadas na comunidade científica; [...]
d) DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos efeitos tóxicos resumidamente
descritos para o glifosato e suas formulações, é relevante enfatizar que a
ampla utilização de produtos à base de glifosato tem resultado na contaminação
ambiental não só nas regiões onde é aplicado, mas também atinge alvos muito
distantes dos locais de aplicação. Desta forma, é imperativo que os registros
dos herbicidas a base de glifosato sejam imediata e rigorosamente reavaliados.
e) DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANNET,
R.; HABIBI, H. R.; HONTELA, A. Impact of glyphosate and glyphosate-based
herbicides on the freshwater environment. J. Appl. Toxicol., v. 34, n.
5, p. 458-479, 2014. ANEXO 1A ANVISA. Agrotóxicos. Monografias autorizadas.
Disponível em:
[http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Agrotoxicos+e+Toxicologia/Assuntos
+de+Interesse/Monografias+de+Agrotoxicos/Monografias]. Acesso em maio de 2015.
BENACHOUR, N.; SÉRALINI, G.E. Glyphosate
formulations induce apoptosis and necrosis in human umbilical, embryonic, and
placental cells. Chem. Res. Toxicol., v. 22, p. 97–105, 2009. ANEXO 1
BENACHOUR, N.; SIPAHUTAR, H.; MOSLEMI, S.;
GASNIER, C.; TRAVERT, C.; SERALINI, G. E. Time- and dosedependent effects of
Roundup on human embryonic and placental cells. Arch. Environ. Contam.
Toxicol., v. 53, p. 126–133, 2007.
ANEXO 2
BOHN, T.; CUHRA, M.; TRAAVIK, T.; SANDEN, M.;
FAGAN, J.; PRIMICERIO, R. Compositional differences in soybeans on the market:
glyphosate accumulates in Roundup Ready GM soybeans. Food Chemistry, v.
153, p. 207–215, 2014.
ANEXO 3
BRASIL. Ministério da Saúde.
PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 Dispõe sobre os procedimentos de
controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão
de potabilidade. Disponível em:
[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html].
Acesso em maio de 2015.
ANEXOS 4 e 5
CARLISLE, S. M.; TREVORS, J. T. Glyphosate in
the environment. Water, Air and Soil Pollution, v. 39, p. 409- 420, 1988.
ANEXO 6
CAVALCANTE, D. G. S. M.; MARTINEZ, C. B. R.;
SOFIA, S. H. Genotoxic effects of Roundup® on the fish Prochilodus lineatus.
Mutation Research/Genetic Toxicology and Environmental Mutagenesis, v. 655, n.
1- 2, p. 41–46, 2008.
ANEXO 7
CLAIR, E.; MESNAGE, R.; TRAVERT, C.; SERALINI,
G. E. A glyphosate-based herbicide induces necrosis and apoptosis in mature rat
testicular cells in vitro, and testosterone decrease at lower levels.
Toxicology in Vitro, v. 26, p. 269–279, 2012.
ANEXO 7
A FUNKE, T.; HAN, H.; HEALY-FRIED, M. L.;
FISCHER, M.; SCHONBRUNN, E. Molecular basis for the herbicide resistance of
Roundup Ready crops. PNAS, v. 103, n. 35, p. 13010-1305, 2006.
Disponível no portal da internet: [http://www.pnas.org/content/103/35/13010.full.pdf].
Acesso em maio de 2015.
ANEXO 8
GASNIER,
C.; DUMONT, C.; BENACHOUR, N.; CLAIR, E.; CHAGNON, M. C.; SÉRALINI, G. E.
Glyphosate‑based herbicides are toxic and endocrine disruptors in human cell
lines. Toxicology, v. 262, p. 184-191, 2009.
ANEXO 9
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente.
Boletim de comercialização de agrotóxicos e afins. Histórico de vendas
2000-2012. Disponível no portal da internet:
[http://www.ibama.gov.br/areastematicas-qa/relatorios-de-comercializacao-de-agrotoxicos/pagina-3].
Acesso em maio de 2015.
ANEXO 10
JAWORSKI, E. G. Mode of action of
N-Phosphonomethylglycine: inhibition of aromatic amino acid biosynthesis. J.
Agric. Fd. Chem., v. 20, p. 1195-1198, 1972.
ANEXO 11
JAYASUMANA, C.; GUNATILAKE, S.; SENANAYAKE, P.
Glyphosate, hard water and nephrotoxic metals: are they the culprits behind the
epidemic of chronic kidney disease of unknown etiology in Sri Lanka? Int. J.
Environ. Res. Public Health, v. 11, p. 2125-2147, 2014. ANEXO 12 KOLPIN, D. W.;
THURMAN, E. M.; LEE, E. A.; MEYER, M. T.; FURLONG, E. T.; GLASSMEYER, S. T.
Urban contributions of glyphosate and its degradate AMPA to streams in the
United States. Science of the Total Environment, v. 354, p. 191– 197, 2006.
ANEXO 12
A LARSEN, K.; NAJLE, R.; LIFSCHITZ, A.; MATÉ,
M. L.; LANUSSE, C.; VIRKEL, G. L. Effects of sublethal exposure to a glyphosate‑based
herbicide formulation on metabolic activities of different xenobiotic‑metabolizing
enzymes in rats. Int. J. Toxicol., v. 33, p. 307-318, 2014.
ANEXO 13
MAJEWSKI, M. S.; COUPE, R. H.; FOREMAN, W. T.;
CAPEL, P. D. Pesticides in Mississipi air and rain: a comparison between 1995
and 2007. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 33, n. 6, p. 1283–1293,
2014.
ANEXO 13A MESNAGE, R.; DEFARGE, N.; DE
VENDÔMOIS, J. S.; SÉRALINI, G. E. Major pesticides are more toxic to human
cells than their declared active principles. Biomed. Res. Int., p. 1-8, 2014.
ANEXO 14
OLIVEIRA, A. G.; TELLES, L. F.; HESS, R. A.;
MAHECHA, G. A.B.; OLIVEIRA, C. A. Effects of the herbicide Roundup on the epididymal
region of drakes Anas platyrhynchos. Reprod. Toxicol., v. 23, p. 182–191, 2007.
ANEXO 15
PAGANELLI, A.; GNAZZO, V.; ACOSTA, H.; LÓPEZ,
S. L.; CARRASCO, A. E. Glyphosate‑based herbicides produce teratogenic effects
on vertebrates by impairing retinoic acid signaling. Chem. Res.
Toxicol., v. 23, p. 1586‑1595, 2010.
ANEXO 16
PELAEZ, V. Mercado e regulação de
agrotóxicos. Palestra proferida na sede da ANVISA em Brasília, em
11/abril/2012. Disponível no portal da internet:
[http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/b064b7804c1890a395ccd5dc39d59d3e/Semin%C3%A1rio+ANVISA+Mercado+e+Regula%C3%A7%C3%A3o+de+Agrot%C3%B3xicos+2012+%5BSomente+leitura%5D.pd
f?MOD=AJPERES]. Acesso em maio
de 2015.
ANEXO 17
PERUZZO, P.; PORTA, A.; RONCO, A. Levels of
glyphosate in surface waters, sediments and soils associated with direct sowing
soybean cultivation in north pampasic region of Argentina. Environ. Pollut., v.
156, n. 1, p. 61-66, 2008.
ANEXO 18
POLETTA,
G. L.; LARRIERA, A.; KLEINSORGE, E.; MUDRY, M. D. Genotoxicity of the herbicide
formulation Roundup (glyphosate) in broad-snouted caiman (Caiman latirostris)
evidenced by the Comet assay and the micronucleus test. Mutat. Res., v. 672, p.
95–102, 2009.
ANEXO 19
RELYEA, R.A. The impact of insecticides and
herbicides on the biodiversity and productivity of aquatic communities. Ecol.
Appl., v. 15, p. 618–627, 2005.
ANEXO 20
SAMSEL,
A.; SENEFF, S. Glyphosate´s suppression of Cytochrome P450 enzymes and amino
acid biosynthesis by the gut microbiome: pathways to modern diseases. Entropy,
v. 15, p. 1416-1463, 2013a.
ANEXO 21 SAMSEL, A.; SENEFF, S. Glyphosate,
pathways to modern diseases II: celiac sprue and gluten intolerance.
Interdiscip. Toxicol., v. 6, n. 4, p. 159–184, 2013b.
ANEXO 22
SAMSEL, A.; SENEFF, S. Glyphosate, pathways to
modern diseases III: manganese, neurological diseases, and associated
pathologies. Surg. Neurol. Int., v.6, p. 45-70, 2015.
ANEXO 23
SANCHÍS, J.; KANTIANI, L.; LLORCA, M.; RUBIO,
F.; GINEBREDA, A.; FRAILE, J.; GARRIDO, T.; FARRÉ, M. Determination of
glyphosate in groundwater samples using an ultrasensitive immunoassay and
confirmation by on-line solid-phase extraction followed by liquid
chromatography coupled to tandem mass spectrometry. Anal. Bioanal. Chem., v.
402, n. 7, p. 2335-2345, 2012.
ANEXO 24
SÉRALINI, G. E.; CLAIR, E.; MESNAGE, R.; GRESS,
S.; DEFARGE, N.; MALATESTA, M.; HENNEQUIN, D.; SPIROUX DE VENDOMOIS, J.
Republished study: long term toxicity of a Roundup herbicide and a
Rounduptolerant genetically modified maize. Environmental Sciences Europe, v.
26, p. 1-17, 2014.
ANEXO 25
SHEHATA, A. A.; SCHRODL, W.; ALDIN, A. A.;
HAFEZ, H. M.; KRUGER, M. The effect of glyphosate on potential pathogens and
beneficial members of poultry microbiota in vitro. Curr. Microbiol., v. 66, p.
350– 358, 2013.
ANEXO 26
THONGPRAKAISANG, S.; THIANTANAWAT, A.;
RANGKADILOK, N.; SURIYO, T.; SATAYAVIVAD, J. Glyphosate induces human breast
cancer cells growth via estrogen receptors. Food Chem. Toxicol., v. 59, p. 129‑136,
2013.
ANEXO 27
YOUSEF, M. I.; SALEM, M. H.; IBRAHIM, H. Z.;
HELMI, S.; SEEHY, M. A.; BERTHEUSSEN, K. Toxic effects of carbofuran and
glyphosate on semen characteristics in rabbits. J. Environ. Sci. Health
B, v. 30, n. 4, p. 513- 534, 1995.
ANEXO 28
VER TAMBÉM: palestra proferida
pelo doutor Thierry Vrain em 16 de novembro de 2014, na Trent University em
Peterborough, Ontario, Canadá - disponível no portal da internet ,
acesso em maio de 2015
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