Conheça um pouco do projeto Peixe-boi, iniciativa positiva para evitar a extinção desse belíssimo mamífero.
O peixe-boi, também conhecido como vaca-marinha, ou manati, é um animal bastante curioso. É um mamífero aquático e possui um corpo grande, de formas arredondadas, bem parecido com o de morsas, e existe tanto na água doce da Amazônia (peixe-boi-da-amazônia), como também na água marinha. O peixe-boi-da-amazônia pode atingir até 2,5 metros e pesar até cerca de 300 quilos, enquanto o peixe-boi-marinho é maior, chegando a medir até 4 metros e a pesar 800 quilos.
Habita geralmente as águas costeiras ou estuarinas rasas e quentes, além dos pântanos, mas o peixe-boi-da-amazônia apenas habita as águas doces do rio Amazonas e do rio Orinoco. A Flórida é a localização mais ao norte onde vivem, pois não sobrevivem abaixo dos 15 ºC, devido à taxa metabólica tornar-se difícil no frio. Ao todo são 3 espécies de peixe-boi existentes:
Habita geralmente as águas costeiras ou estuarinas rasas e quentes, além dos pântanos, mas o peixe-boi-da-amazônia apenas habita as águas doces do rio Amazonas e do rio Orinoco. A Flórida é a localização mais ao norte onde vivem, pois não sobrevivem abaixo dos 15 ºC, devido à taxa metabólica tornar-se difícil no frio. Ao todo são 3 espécies de peixe-boi existentes:
1- Peixe-boi-africano, que vive no Atlântico e habita as águas doces e costeiras do oeste da África.
2- Peixe-boi-marinho, também chamado de manati (nome indígena), que habita as Américas em geral, presentes desde o México até os EUA, como também nas ilhas da América Central, Venezuela, Colômbia, Guianas, Suriname e Brasil.
3- Peixe-boi-da-amazônia, que, como o próprio nome denuncia, vive nas bacias hidrográficas do rio Amazonas e do rio Orinoco.
Há um tempo foi encontrada, no Brasil, uma quarta espécie, chamada peixe-boi-anão, mas há suposições de que na verdade ele seja um peixe-boi-da-amazônia imaturo. Antigamente ele habitava, no Brasil, desde o estado do Espírito Santo até ao Amapá, mas devido às caças, desapareceu da costa do Espírito Santo, Bahia e Sergipe. A extinção ameaça todas as espécies, e estas são protegidas por leis ambientais em diversas partes do mundo. Desde 1967 o peixe-boi é protegido por leis no Brasil, e tanto a caça quanto a comercialização de produtos derivados do peixe-boi são crime, e o infrator pode pegar até 2 anos de prisão.
O peixe-boi é um animal solitário, raramente visto em grupos, a não ser em época de acasalamento. Sua alimentação consiste em algas, aguapés, capim aquático, além de outras vegetações aquáticas, podendo consumir até 10% de seu peso em plantas diariamente, e até mesmo passando mais de 8 horas de alimentação por dia. Quando filhote, até os dois anos, vive com sua mãe e se alimenta do leite desta. Por ser manso, é alvo fácil dos caçadores, o que o coloca em risco de extinção.
O peixe-boi é um animal solitário, raramente visto em grupos, a não ser em época de acasalamento. Sua alimentação consiste em algas, aguapés, capim aquático, além de outras vegetações aquáticas, podendo consumir até 10% de seu peso em plantas diariamente, e até mesmo passando mais de 8 horas de alimentação por dia. Quando filhote, até os dois anos, vive com sua mãe e se alimenta do leite desta. Por ser manso, é alvo fácil dos caçadores, o que o coloca em risco de extinção.
Características Físicas
No focinho, tem bastante pelos que são bastante sensíveis aos movimentos e aos toques. No lugar das patas dianteiras possui duas nadadeiras, e ao invés de patas traseiras, possui uma nadadeira caudal.
Para o peixe-boi nadar, ele impulsiona a sua nadadeira, e usa as duas nadadeiras peitorais para controlar os movimentos. A velocidade do seu nado é de, em média, entre 5 e 8 quilômetros por hora, mas tem sido observado nadando a até 30 quilômetros por hora em rajadas curtas. Passa metade do dia dormindo debaixo da água, e sobe regularmente à superficie para pegar ar, em intervalos menores que 20 minutos. Sua respiração se dá pelos pulmões, assim como os demais mamíferos, e seus mergulhos normais não passam de 5 minutos, mas conseguem ficar submersos por até 25 minutos quando estão dormindo ou repousando.
O peixe-boi-da-flórida pode viver até os 60 anos, e habita as águas salgadas, diferente do peixe-boi-da-amazônia, que só vive na água doce. Para se comunicar, o peixe-boi emite diversos sons, principalmente durante o contato sexual e também nos comportamentos habituais. Utiliza-se também do sabor, odor, som, tato e visão para se comunicar, e possui boa memória e uma boa capacidade de aprendizagem, assim como os golfinhos e os pinípedes.
Sua reprodução é baixa, pois geralmente a fêmea tem apenas um filhote por vez. A diferença sexual externa entre o macho e a fêmea é difícil de ser percebida: a vagina da fêmea fica próxima ao ânus, e o pênis do macho fica mais próximo ao umbigo, e sai da abertura genital apenas no momento do acasalamento. A fêmea pode copular com vários machos, mas apenas um deles irá fecundá-la. O período de gestação é de 13 meses, e o filhote amamenta por entre 1 e 2 anos. A fêmea do peixe-boi tem, em média, um filhote a cada 4 anos. O filhote aprende com sua mãe a nadar, subir até a superfície pra respirar e a alimentar-se das plantas.
Predadores
As estimativas da população de peixe-boi da Flórida variam de ano para ano, onde há áreas que apresentaram aumento, e outras que aumentaram diminuição, e as chances do peixe-boi ser extinto na Flórida são grandes. Um inquérito de lá, do ano de 1996, calculou que haviam cerca de 2639 peixes-boi; em janeiro de 1997, foram registrados 2229 e em fevereiro apenas 1706.
As Espécies Brasileiras: Peixe-boi Marinho e Peixe-boi da Amazônia
No projeto de Itamaracá, atualmente, existem dezenove peixes-bois, em cativeiro, a serem novamente reintegrados ao seu habitat natural, e mais dez que se encontram já domesticados, ou seja, foram criados em aquários e não sobreviveriam fora deles.
Na reserva da Flórida, tem até um hospital para os bebês órfãos e os adultos estressados. No local, os doutores estão de olho em todos os movimentos de todos do grupo. Até a respiração é controlada à distância.
Informações gerais
Reino: Animal
Filo: Chordata
Ordem: Sirenia
Família: Trichechidae
Gênero: Trichechus
Espécie: Trichechus manatus
Peso: até 600 kg
Comprimento: até 4 metros
Expectativa de vida: até 60 anos
Status de conservação da espécie: criticamente ameaçada de extinção
Filo: Chordata
Ordem: Sirenia
Família: Trichechidae
Gênero: Trichechus
Espécie: Trichechus manatus
Peso: até 600 kg
Comprimento: até 4 metros
Expectativa de vida: até 60 anos
Status de conservação da espécie: criticamente ameaçada de extinção
A Espécie de Peixe-boi Extinta
Dizimado possivelmente pelos caçadores paleolíticos, apenas uma população de talvez 1000 a 2000 indivíduos chegou até a época atual. Descoberta em 1741 pelo Capitão dinamarquês Vitus Bering, durante a exploração do Ártico a serviço da Rússia, foi rapidamente destruída, extinguindo-se provavelmente em 1768.
Alimentação
No ambiente natural: Capim, macrófitas e outras plantas aquáticas.
No Aquário de São Paulo: Alface, escarola, couve, acelga, repolho, beterraba, cenoura, pepino, tomate, abóbora, capim, folha de cana, folhas de milho.
No Aquário de São Paulo: Alface, escarola, couve, acelga, repolho, beterraba, cenoura, pepino, tomate, abóbora, capim, folha de cana, folhas de milho.
Importância para o Ecossistema
O peixe-boi marinho limpa os manguezais e controla a biodiversidade marinha, evitando que algas se acumulem num único local da costa, e também impedem que estas alcancem as superfícies litorâneas e dificultem a vida marinha nesses locais. Alguns elementos provenientes de suas fezes também são importantes para a reprodução de determinadas formas de vida nos mares, pois são alimento de muitas larvas de pequenos peixes, os quais servem como base da dieta de outros animais maiores e, estes , por seu turno, também podem servir ao consumo humano.
http://www.projetopeixe-boi.com.br/peixe-boi-esp%C3%A9cies-amea%C3%A7adas-de-extin%C3%A7%C3%A3o
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