Curiosidades Agroecológicas: A TAIOBA SEUS BENEFÍCIOS e RECEITAS, belíssima verdura! isso mesmo a taioba é uma verdura...
A taioba contém fibras que combatem a prisão de ventre. Confira outros benefícios
Texto: Leonardo Valle e Jéssie Panegassi/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Ingrid Tanii
A taioba possui 85% de amido, sendo uma boa opção de alimento energético
Foto: Shutterstock
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1. O consumo de 100 g da verdura supre as recomendações diárias de vitamina A para adultos, que são 0,9 mg para homens e 0,7 mg para mulheres.
2. Extraída da raiz, a fécula da taioba possui 85% de amido, sendo uma boa opção de alimento energético.
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3. A taioba é ótima fonte de vitamina C, nutriente que tem a capacidade de neutralizar radicais livres. Mas uma pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) evidenciou que a versão orgânica dessa verdura é ainda mais rica no nutriente.
4. A taioba também combate a prisão de ventre: cada 100 g do alimento fornece 4,5 g de fibra, sendo 25 g a dose diária recomendada.
5. A verdura nunca deve ser consumida crua, já que possui oxilatos de cálcio que são capazes de irritar a garganta. Apesar disso, seu cozimento não prejudica a oferta de minerais importantes como o magnésio e o ferro.
Taioba é excelente fonte de nutrientes
Ela é rica em fibras, cálcio, magnésio, fósforo, ferro, sódio, potássio, zinco e vitaminas do Complexo B
Ela é rústica, bonita, saborosa, de boa versatilidade gastronômica, muito bem adaptada ao clima tropical, mas, infelizmente está hoje fora do circuito comercial do País. Essa é a taioba, uma hortaliça com folhas parecidas com a couve, porém bem mais altas e largas e que no passado fez parte da dieta do brasileiro. A hortaliça é rica em energia, carboidrato, proteina, lipídios, fibras, cálcio, magnésio, fósforo, ferro, sódio, potássio, zinco, Vitamina B2, Vitamina B6 e Vitamina C.
Junto com a couve e o quiabo, era item quase diário nas refeições durante o período colonial. Não que ela tenha sumido completamente das receitas. No entanto, são muito raras as hortas que cultivam esta verdura, possivelmente por desconhecimento de suas possibilidades culinárias e de seu poder enquanto alimento.
No Brasil, uma das iniciativas que tenta integrar a taioba - e outras plantas comestíveis consideradas não convencionais - ao cultivo comercial em estímulo à agricultura familiar é desenvolvida pela Embrapa Hortaliças, em Gama, DF. Além de se dedicar ao estudo e disseminação de seu cultivo, o engenheiro agrônomo e pesquisador da unidade, Nuno Rodrigo Madeira, é fã de carteirinha. “Tenho 50 pés na minha casa; preparo e como pelo menos duas vezes por semana no verão”, admite.
De nome científico “Xanthosoma sagittifolium”, a taioba é considerada detentora de alta concentração de nutrientes e alimento adequado para crianças, atletas e idosos. Pesquisas feitas com a hortaliça ao longo das últimas décadas detectaram em suas folhas grande concentração de vitamina A (superior a brócolis, cenoura ou espinafre) além de vitamina C, ferro, potássio e manganês. Uma planta que é um verdadeiro coquetel vitamínico e que cresce facilmente em qualquer quintal.
A hortaliça se desenvolve com facilidade em climas quentes e úmidos, típicos de áreas tropicais, em temperaturas médias entre 25 e 35 graus. O solo deve ser bem drenado e preferencialmente indica-se o plantio em área de boa incidência de luz natural.
Apesar de pouco conhecida no Brasil, a taioba ainda conta com algumas ilhas de consumo no País “Tem certa demanda nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e, sobretudo, em Minas Gerais”, afirma.
Nas pequenas cidades do Sul de Minas e Zona da Mata, são comuns cenas de pequenos agricultores carregando enormes maços de folhas de taioba em garupas de bicicletas para vender em feirinhas ou de porta em porta. Nos quintais de terra com boa drenagem e rica em matéria orgânica, a taioba geralmente se multiplica e é colhida minutos antes das refeições, uma vez que seu preparo mais comum – folhas rasgadas e refogadas – é bem rápido. Um dos pratos mais populares do dia-a-dia da cozinha mineira é a taioba com angu e linguiça.
Por outro lado, a grande maioria dos agricultores familiares brasileiros desconhece essas e outras hortaliças e acabam desprezando o que lhe poderia dar renda ou servir como alimento. “Já estive em regiões e vi horticultores, em dificuldades até para garantir seu próprio alimento, capinando e jogando fora almeirão, serralha, taioba e reclamando que o mato estava invadindo a horta”, conta Madeira.
Enquanto isso, em outros países, o consumo é bem mais sólido. No mês de julho, Nuno Madeira esteve no Haiti e conferiu isso de perto: “eu comi rizoma de taioba que lá eles chamam de malangá e também um bolinho feito com base na hortaliça que eles batizaram de acra”. Além das folhas e dos rizomas, o pecíolo (haste que liga a raiz à folha) também é comestível. “Empanado e frito fica uma delícia”, admite Madeira.
CUIDADOS
Um dos gargalos que dificulta a abertura de mercado para a taioba está na pós-colheita. “As folhas devem ser constantemente umidificadas, pois a tendência é que murchem rapidamente. Por isso, invariavelmente essa hortaliça tem de ser comercializada no mesmo dia”, explica.
No entanto, nada preocupa mais o consumidor e o horticultor do que identificar corretamente a taioba comestível da taioba selvagem, considerada venenosa. O pesquisador da Embrapa adianta que as variedades impróprias para o consumo se encontram mais concentradas na Amazônia e que as plantas no Sudeste dificilmente são prejudiciais.
No entanto, ele dá algumas dicas para distinguir cada uma delas. “O primeiro passo é ter um histórico de procedência da planta ou da muda. Em seguida devem-se observar as seguintes características: se houver um ponto roxo onde o pecíolo encontra a folha, a tendência é ser selvagem; quando houver uma nervura perimetral, dando volta completa na borda da folha, geralmente é comestível; quando o “v” da forma de coração, que consideramos como a reentrância da folha, atingir o pecíolo, em 90% dos caos é comestível”, orienta.
Para o horticultor que quer cultivar a taioba, Madeira ressalta alguns cuidados necessários: “primeiramente o ideal é comercializá-la no mesmo dia; a colheita deve ser feita sempre à sombra, de preferência bem no início da manhã; até a venda, as folhas devem permanecer umidificadas e em ambiente fresco”.
Para quem não conhece as qualidades gastronômicas da taioba ou qualquer referência a ela, o pesquisador da Embrapa garante: “sou suspeito para falar, mas em comparação com a couve, por exemplo, o sabor é maravilhoso”. O produtor que se interessar por mais detalhes sobre a taioba pode manter contato com a Embrapa Hortaliças, em Gama, DF, pelo fone (61) 3385-9000 ou conhecer mais da unidade de pesquisa pela internet: www.cnph.embrapa.br.
Receita de Taioba com molho de cebola e limão
Ingredientes
Ingredientes
- 6 folhas de taioba.
- 1 colher (sopa) de óleo.
- Sal a gosto.
- 1 dente de alho picado.
- Cebolinha verde picada.
- Pimenta-do-reino à gosto (opcional).
- 1 cebola média cortada em rodelas.
- Caldo de 1/2 limão.
- 1 colher (sopa) de óleo.
CAPARAÓ
Mestra do paladar
De novo na estrada, rumo ao município de Caparaó, a 351 quilômetros de Belo Horizonte. A noite vai chegando e o estômago já pede algo mais suculento, que prepare o corpo para uma boa noite de sono e descanso. Aceitando o convite, os viajantes jantam na casa de dona Juçara Rubio Nogueira, casada, mãe de quatro filhos, que sabe tudo de culinária e tem uma horta bem perto da cozinha. Em poucos minutos, ela corre ao canteiro e volta carregada de taiobas, complemento ideal para o angu feito na panela de pedra. Craque na função, ela rasga a verdura com maestria, segurando o talo com mão esquerda e enfiando o polegar direito nas folhas tenras. Depois, mergulha os pedaços na água e os retira, ainda pingando, para refogá-los. "Assim não resseca", explica. Outro pulo-do-gato está no uso de um garfo para mexer a panela e impedir que a taioba grude. Diante de cada movimento, os viajantes se sentem numa deliciosa aula de gastronomia com muita prática. Mas o melhor ainda está por vir. À mesa do jantar, o angu de fubá da roça tem consistência cremosa, molhadinho. "Muita gente não põe sal no angu, mas eu gosto", comenta, com convicção. Tudo pronto, a combinação de cores mais parece a bandeira nacional, um vivo contraste de verde e amarelo. Esperto mesmo foi quem disse que "comida boa é comida bem-feita". Está aí dona Juçara, que não trai a sabedoria popular e mostra a genuína comida mineira.
Como fazer Angu com taioba
A taioba
Lavar bem as folhas e rasgá-las, começando pelas laterais – o melhor jeito é segurar o talo com a mão esquerda e puxar pedaços pequenos com o polegar direito. Desprezar o talo. Colocar os pedaços num recipiente com água e, no momento de refogá-los, pegar os montes ainda pingando água, para não ressecar. Refogar assim que o alho estiver dourado na panela. Mexer com o garfo para não grudar. O angu Misturar a água com sal e levar ao fogo. Quando esquentar, adicionar metade do fubá – e quando ferver, acrescentar a outra metade de fubá, para o angu dar bastante liga. Mexer o tempo todo, com colher de pau, para não empelotar. Quando estiver no ponto de mingau, tampar a panela e deixar no fogo (baixo) durante meia hora, para suar e ficar molhado. A consistência final é um angu mais mole. Na hora de servir, colocar a taioba sobre o angu.
Receita fornecida por Maria Juçara Rubio Nogueira,
de Caparaó: (32) 3747-1064 |
Taioba Refogada
Taioba, também conhecida por orelha-de-elefante (quando usada como ornamental), macabo, mangarás, mangará-mirim, mangareto, mangarito, taioba ou yautia
A Taioba é uma verdura e dela se aproveita suas folhas e a raiz, que é semelhante a do inhame, é rica em vitamina A e amido, é um alimento importante para as crianças, velhos, trabalhadores braçais, atletas, grávidas e mulheres que amamentam. Ajuda no fortalecimento dos cabelos e na maciez da pele. Essa hortaliça é importante fonte de caroteno, substância que dá tom avermelhado ou alaranjado aos vegetais .Também existem carotenos de cor verde (zeta-caroteno), que quando consumida, é transformada em vitamina A pelo nosso organismo.
É típica território brasileiro e cultivadas tanto no inverno como no verão. Nascem livremente em meio aos pés de alface, couve e cebolinha. ‘‘Algumas pessoas as confundem com ervas daninhas e as arrancam. Desconhecem o seu valor nutricional".
Ingredientes:
2 pés de taioba
água o suficiente para aferventar
a taioba
3 dentes de alho
2 colheres (sopa) de óleo
sal a gosto
Preparo
Lave as folhas da taioba e corte-as bem fininhas
Coloque a taioba já cortadinha em uma panela com água e deixe dar uma leve fervura; Escorra toda água
Escorra toda água
Leve-as a uma panela com um pouco de óleo, e alho amassado;
Espere refogar, mexa e abafe-a com a tampa da panela para cozinhar um pouco.
Verifique o sal e pronto.
Verifique o sal e pronto.
http://receitasdetodososdias.blogspot.com.br/2008/03/taioba-refogada-e-bolinho-de-taioba.html
Fonte: Comida e Receitas - http://www.comidaereceitas.com.br/legumes-e-verduras/taioba-com-molho-de-cebola.html#ixzz3bYqEhPuQ
Fontes:
revistavivasaude.uol.com.br/guia/conheca-a-taioba-e-seus.../1632/
http://www.progresso.com.br/caderno-a/rural/taioba-e-excelente-fonte-de-nutrientes
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