Matéria do jornal A Tarde de 25/02/2008 e site da SEAGRI- Matéria sobre a Qualidade da Cachaça Abaíra
Região propicia boa aguardente
O gerente do escritório regional da EBDA, João Bosco Cavalcante Ramalho, diz que há vários fatores que explicam a qualidade da cana usada na produção da aguardente Abaíra.
Um deles é o clima da chapada, região que tem as estações do ano definidas, com uma variação normal entre os períodos de estiagem e de chuva. “Outros fatores que proporcionam a qualidade são a combinação solo e clima, bem peculiar nessa microrregião, e o teor de brix (açúcar), que é bem maior que a da cana cultivada em regiões litorâneas.
Mas, além de tudo isso, tem a expertize, o jeito próprio, o chamado ”pulo do gato“ que os produtores da região têm”.
A EBDA também vem fazendo experimentos para aumentar a produtividade da cana. Atualmente, as áreas sem irrigação produzem uma média de 30 toneladas por hectare, o que corresponde a quatro mil litros de cachaça.
Nas irrigadas, a produção pode até triplicar, porém tem mantido uma média de 80 toneladas, segundo o presidente da Coopama, Evaristo C. de Souza.
PROCEDÊNCIA João Bosco Cavalcanti Ramalho explica quais são os perigos de consumir uma aguardente sem procedência. Para facilitar o entendimento, ele utiliza expressões populares empregadas no processo do fabrico da cachaça: cabeça, coração e calda.
A cabeça corresponde àquela primeira quantidade da aguardente na fase de destilação. Ela vem composta com metanol, impurezas e resíduos de metal pesado gerado pela estrutura do alambique.
A calda é caracterizada por um percentual alcoólico reduzido, inadequado, prevalecendo uma maior quantidade de água. O gerente da EBDA alerta que é muito comum a mistura da cabeça com a calda, o que ocasiona acidez que provoca um ardor exagerado na aguardente e o famoso “bafo de cachaceiro”.
Por fim, João Bosco Ramalho explica que toda a qualidade da cachaça está no chamado coração.
É aquela parcela sem a cabeça e sem a calda, que ainda é filtrada e deve apresentar percentuais mínimos de impurezas, estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “Por tudo isso, é importante consumir apenas a aguardente cuja fabricação tenha procedência”, frisa. (E.B.)
- See more at: http://www.seagri.ba.gov.br/noticias/2008/02/25/regi%C3%A3o-propicia-boa-aguardente#sthash.eZyQkLu6.dpufUm deles é o clima da chapada, região que tem as estações do ano definidas, com uma variação normal entre os períodos de estiagem e de chuva. “Outros fatores que proporcionam a qualidade são a combinação solo e clima, bem peculiar nessa microrregião, e o teor de brix (açúcar), que é bem maior que a da cana cultivada em regiões litorâneas.
Mas, além de tudo isso, tem a expertize, o jeito próprio, o chamado ”pulo do gato“ que os produtores da região têm”.
A EBDA também vem fazendo experimentos para aumentar a produtividade da cana. Atualmente, as áreas sem irrigação produzem uma média de 30 toneladas por hectare, o que corresponde a quatro mil litros de cachaça.
Nas irrigadas, a produção pode até triplicar, porém tem mantido uma média de 80 toneladas, segundo o presidente da Coopama, Evaristo C. de Souza.
PROCEDÊNCIA João Bosco Cavalcanti Ramalho explica quais são os perigos de consumir uma aguardente sem procedência. Para facilitar o entendimento, ele utiliza expressões populares empregadas no processo do fabrico da cachaça: cabeça, coração e calda.
A cabeça corresponde àquela primeira quantidade da aguardente na fase de destilação. Ela vem composta com metanol, impurezas e resíduos de metal pesado gerado pela estrutura do alambique.
A calda é caracterizada por um percentual alcoólico reduzido, inadequado, prevalecendo uma maior quantidade de água. O gerente da EBDA alerta que é muito comum a mistura da cabeça com a calda, o que ocasiona acidez que provoca um ardor exagerado na aguardente e o famoso “bafo de cachaceiro”.
Por fim, João Bosco Ramalho explica que toda a qualidade da cachaça está no chamado coração.
É aquela parcela sem a cabeça e sem a calda, que ainda é filtrada e deve apresentar percentuais mínimos de impurezas, estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “Por tudo isso, é importante consumir apenas a aguardente cuja fabricação tenha procedência”, frisa. (E.B.)
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