Seminário discute a nova matriz curricular de Agronomia- UESB

4/6/2014
 Seminário discute a nova matriz curricular de Agronomia
por Patrick Moraes

Atualizar a matriz curricular de um curso de graduação é também uma oportunidade para discutir novas questões que envolvem a rotina dos profissionais de cada área. Na manhã desta quarta, 4, o 1º Seminário de Reforma Curricular do curso de Agronomia reuniu estudantes, professores e representantes das Comissões da Reforma Curricular e Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab) para discutir a readequação curricular da graduação na Uesb, no campus de Vitória da Conquista.
O momento de elaboração da matriz curricular, que será a terceira do curso desde sua implantação, é visto como um momento de construção coletiva por Lucas Batista, estudante do curso e representante da Feab. “Temos a oportunidade aqui de discutir todo esse processo e, dessa vez, de uma forma mais participativa entre os estudantes. Essa readequação traz a oportunidade de construir um currículo mais adequado a nossa realidade”, avalia.
Outro ponto de destaque levantado no Seminário foi a importância de se estudar ainda mais a agricultura familiar, visto que esse é um segmento de forte participação no país. Para o analista ambiental João Bosco Ramalho, a nova grade deve estar alinhada com a necessidade do país, e a agricultura familiar faz parte dessa realidade. “Temos hoje duas realidades no Brasil: a empresarial, com o agronegócio; e a agricultura familiar. A agricultura familiar representa em torno de 70% dos estabelecimentos de agricultores do país e 70% dos alimentos da cesta básica que vai para a mesa, mas não temos uma resposta adequada para ela. É preciso falar do agronegócio, mas nós também precisamos de um currículo regionalizado, adaptado, que não exclua os camponeses”, observa.
Coordenador do Curso de Agronomia, o professor Rômulo Rocha enxerga o momento como uma excelente oportunidade para que seja possível o debate e a atualização da matriz curricular, resultando em uma melhor formação profissional. “O que a gente espera da Reforma é que o nosso curso fique mais próximo da nossa realidade contemporânea. Dentro das modificações que são mais necessárias para a adequação às exigências legais do Ministério de Educação, está a inclusão do estágio obrigatório na nossa formação e o trabalho de conclusão de curso, duas peças importantes que devem ser encaixadas na gradematriz curricular”, revela.

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